Enviado pelo meu Wilson Phone
De: Wanda Herrero
Enviada em: 25/09/2013 15:42
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Assunto: Mooca Hoje
Prezados Conselheiros,
Encaminho a presente matéria onde o Subprefeito Mooca, Eng.º Francisco Carlos Ricardo, faz uma discursiva análise real de suas atividades desde a sua posse, de forma democrática e participativa.
Cordialmente, Wanda
A importância das áreas verdes e da reciclagem para a melhoria da qualidade de vida
Ao longo dos últimos 20 anos dediquei a minha vida profissional
como engenheiro da Subprefeitura Mooca, onde tive a
oportunidade de desenvolver projetos e obras para a região que
conheço e admiro. Não somente por sua importância histórica e
econômica na cidade de São Paulo, mas também pela população
com a qual convivo diariamente e que tem características
especiais: os moradores são receptivos e autênticos, ao mesmo
tempo exigentes e compreensivos. Isso nos faz trabalhar com
mais determinação, pois acredito que o compromisso com as
pessoas é o que existe de mais importante em uma administração
pública.
Foi com esse desafio e com muito prazer que aceitei, em janeiro
deste ano, ser o subprefeito da Mooca cuja jurisdição se estende,
também, aos distritos do Belém, Pari, Brás, Tatuapé e Água Rasa.
Diferentemente do que acontece no primeiro ano de um novo
governo, quando as obras são tímidas e as inovações não ocorrem,
2013 veio para mostrar que é possível vencer barreiras e atingir
metas, com uma condição: correr contra o tempo. E é isso que
estamos fazendo há oito meses, seja em relação a novos projetos e
serviços, seja na melhoria dos bairros.
Esse volume de trabalho tem uma linha condutora, pois não é
fazer qualquer coisa que conta, mas sim o que efetivamente é
necessário para melhorar a qualidade de vida. E para cada região
mudam as necessidades. Pois com uma cidade tão grande, com
31 subprefeituras que possuem em média 350.000 habitantes
e características, inclusive culturais tão diferentes, as ações
necessárias para cada região também tem que ser diversas.
Qual a premência para nossos distritos, dentro do que é possível
realizar pelas Subprefeituras? Com boa infra-estrutura,
próxima ao centro da cidade, urbanização consolidada, rica em
equipamentos públicos e sem grandes problemas de enchentes
e áreas de risco, a Subprefeitura Mooca precisa de quais
intervenções?
Todos sabem que temos déficit histórico de cobertura vegetal,
sendo um dos motivos o processo de industrialização que dizimou
a vegetação e construiu quarteirões inteiros de galpões encostados
uns aos outros, o que dificulta a circulação do ar. Esse processo
resultou na seguinte situação: a Mooca é um dos distritos da
cidade com baixa umidade relativa do ar, enquanto o Brás tem o
menor índice de cobertura vegetal da capital. Nenhum dos seis
distritos que compõe a subprefeitura tem 12 m² por habitante de
áreas verdes, como aconselha a OMS- Organização Mundial de
Saúde.
Está posto que é necessário revitalizar e ampliar as praças,
canteiros, e instituir parques. Mais que isso, é preciso pensar
a questão ambiental de maneira mais ampla. Como diminuir
o lixo, reciclar adequadamente, despoluir o ar, rios e terrenos
contaminados?
A Subprefeitura Mooca, em conjunto com a Secretaria
Municipal do Verde e Meio Ambiente, fez a proposta e iniciou
os trâmites necessários para a criação do Parque Municipal da
Rua Cassandoca. Através do decreto 53.986, de junho deste ano
publicado no Diário Oficial da Cidade, a área foi declarada de
utilidade pública para desapropriação. No Tatuapé, existe projeto
para outro Parque com 19.000m², onde atualmente fica a Praça
Lions Clube da Penha.
Somente neste ano, oito praças estão sendo reformadas. A
General Humberto de Souza Mello e a da Rua Dr. José Higino
já foram entregues. Também criamos canteiros verdes em locais
onde só havia concreto, estamos multiplicando a arborização,
fazendo campanhas pela defesa do meio ambiente. Em relação ao
lixo e à reciclagem não só implantamos o Programa Brás Limpo,
que melhorou a coleta naquele distrito, como superamos as nossas
próprias metas em relação ao número de EcoPontos- hoje são
oito equipamentos em nosso território. Para o próximo ano novas
ações estão programadas.
Finalmente, gostaria de lembrar que a questão que deveria unir a
todos, porque é em sua essência democrática, é a ambiental. Ela
afeta igualmente as pessoas, independentemente de classe social,
gênero ou localização geográfica. Quando despoluímos a cidade
melhoramos a saúde, qualidade de vida e o conforto de toda
população.
Mas para que possamos alcançar esse novo patamar de exigências
e de melhorias para nosso país, a mudança tem que acontecer em
cada um de nós de maneira concreta, perene, com novas atitudes.
Enfim, como nos ensinou Mahatma Gandhi: "Temos de nos
tornar a mudança que queremos ver no mundo".
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