TEM PEIXE NO PARI ! |
" Tem peixe no Pari !!"- do início do Século XX para trás esse grito já era de alegria.
Como assim? esse cara ficou maluco dirão alguns, calma pessoal eu explico.
Como muitos sabem , o nome Pari é originário de uma armadilha que os índios in-
ventaram para pescar mais facilmente os peixes. Mais tarde caboclos, continua -
ram a usar o artefato legado por seus ancestrais. Como no rio Anhembi, atual Tietê,
os descendentes dos indígenas viviam da pesca e para tal usavam o pari, o ganha
pão , virou o nome do lugar. Nós vemos no blog do Wagner Wilson sobre o Pari um
belo logotipo que mostra peixes numa alusão clara a esse fato histórico. Os peixes
eram vendidos na Ladeira do Carmo pelas mulheres dos pescadores e essa ativida-
de persistiu até o fim do século XIX mais ou menos , quando foi construído o pri-
meiro mercado municipal e que vendia peixe entre outros alimentos.
Os homens parienses nessa época viviam de pequenos biscates no centro da cidade.
Com a crescente industrialização da cidade o bairro passou a ter a maioria da popula-
ção de operários,o que propiciou uma febre de construções , com as chácaras
que existiam em grande número dando origem a uma rápida e frenética urbanização
no início do século XX. Bem , essa já é uma outra história, agora vamos falar do peixe
no Pari. Sim , ainda tem muito peixe no Pari e peixe alvinegro. A torcida do Santos no
Pari tem um bom número, mas que se destaca na devoção desses torcedores. Sempre que
falamos de peixeiros parienses, não podemos nos esquecer , por exemplo do sr. Rizzo,
que se orgulhava de ser santista e não pelezista, pois nascera em Santos e era peixe,
desde os tempos de Feitiço, Siriri e Camarão e falava em alto e bom tom, sou do Campeão
da Técnica e da Disciplina. Claro , tem o filho do sr. Riad, que desculpe, esqueço o seu nome,
tem o Cabral do Glorioso, que só aparece no Pif-Paf quando o Santos ganha. Tem um grupo de santistas parienses que se junta na casa do sobrinho do João da igreja , todos os domingos e
no pay per view torcem pro alvinegro da Vila. O Gordo ex-Balneária, o Gimenão, o Mané da
Colibri, o Zé barbeiro, o Ademir Pernil e tantos outros que representam o time da Baleia no bairro doce de Sampa.
Claro , não podíamos esquecer da nossa colaboradora Érika Augusto, que em meio a tantas
atividades , principalmente nos diversos movimentos religiosos de nossa paróquia e na facul
dade onde estuda Jornalismo, sempre encontra tempo, para ir com outros amigos e amigas assis-
tir no estádio a jogos do Santos F. C..
Por esses parienses é que até hoje no bairro , quando se grita tem peixe no Pari continua a ser
motivo de alegria.
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Fonte :http://historiasdopari.wordpress.com/2010/08/14/tem-peixe-no-pari/
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