Por algumas vezes no período do regime militar aconteceram prisões no Pari.
Um dos presos políticos foi trocado por um embaixador sequestrado por militantes de esquerda e se exilou na Argélia.
Outras prisões houveram, porém não foram de meu conhecimento. Um estudante foi morto na rua João Boemer, na verdade ele foi atropelado ao fugir do carro de presos ( como se isso fosse possível ), pelo menos essa foi a versão oficial. Porém a versão dos companheiros do estudante é que ele foi morto no cárcere , transportado até a João Boemer e lá jogado.
Bem , de um lado e do outro várias versões .
Numa dessas prisões no bairro, um vizinho de nome ( fictício ) José Joviniano deblaterava aos quatro ventos " que vergonha ! manchou o nome da família e da nossa rua ! que lástima ! " .
Os anos se passaram, esse tal de Joviniano tornou-se um alcólatra, um verdadeiro vagabundo , que vive às expensas dos filhos e da sua paciente e santa esposa.
A família é sócia de um dos clubes de campo que circundam a capital, pois bem, de tanto arranjar encrencas, de tanto dar verdadeiros shows , dado ao seu constante estado de visível embriaguez, todos fogem dele, até a família , ou seja se envergonham dele.
Na vizinhança já arrumou encrencas homéricas , tudo isso fruto da bebedeira .
Porisso sempre que acusarmos alguem , devemos refletir, pois a mesma medida que usarmos para julgar o nosso próximo , será usada na nossa vez, isso é bíblico. Esta história é mais uma das muitas que nos enviou o nosso amigo Robertinho .
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