Ao ler várias passagens de moradores do Pari antigo, me veio à memória as gostosuras da minha infância e adolescência, tempos em que estudava no Orestes Guimarães, que ficava onde hoje é o Hospital N. S. do Pari, onde na saída pegava o bonde 49 Canindé, e saltava na curva da Padaria Turim para não pagar passagem.Saudade do tempo em que jogava futebol no campinho da Bom Jardim, e também ia assistir aos jogos do Estrela e do Serra e as vezes assistia aos jogos do Luzitano.
Também me veio à lembrança os meus amigos do time da Aparecidinha, Irineu, Tonhinho bailarina, João alemão, Carlos vacalouca, Oswaldinho grillo, Arnaldo, Miltão e outros.
Tempos em que nesta época de festas juninas fazíamos fogueiras e as nossas mães se uniam e faziam bolos e ficávamos até tarde da noite se divertindo e soltando balões, o que hoje é proibido.
Saudades também das festas da Portuguesa e do Sta. Therezinha, do cinema da Capelinha, que o Seu Mauricio passava após a missa do domingo.
Tempos em que estudava no Ginásio Paulista do Sr. Linão e Dna. Beatriz, e ia pescar na Lagoa da Portuguesa, junto com o Silvino e o Vanderlei Weingrill.
Aos sábados à tarde, na pracinha do fim da cachoeira, ao lado da venda do seu Bernadino, havia disputas de jogos de cacheta e bocha.
Tempos estes que não voltam mais.
Saudades da turma da São Biagio e Rio Bonito, Loreto, Valter, Nelson, Celso, Wilson alemão, Xisto, Totó, Wilson Didi, Ari e seu irmão cabeção.
Tempos estes que não voltam mais e quem os viveu jamais esquecerá.
Vou parar por aqui senão ficarei escrevendo até amanhã.
e-mail do autor: camineusa@hotmail.com
Transcrito do site São Paulo, Minha cidade.
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