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Nesta quinta-feira, não houve registro de tumultos durante a madrugada

Comerciantes da feirinha da madrugada, no Brás, região central de São Paulo, manifestaram-se pela terceira madrugada seguida nesta quinta-feira (27), nas proximidades da rua Oriente, onde funciona o centro comercial. Participaram do protesto ambulantes que não têm autorização para trabalhar no local.



A Polícia Militar acompanhou os protestos e, diferentemente das duas últimas noites, não houve registro de tumulto.
Segundo informações da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), às 6h35 o cruzamento da rua Oriente com a rua Rodrigues dos Santos estava totalmente interditado, por conta da aglomeração dos manifestantes na via. Já a PM informou que segue no local.

Os comerciantes protestam desde a madrugada de terça-feira (25), quando houve confusão entre policiais e ambulantes na região da rua Oriente. Na manhã desta quarta-feira (26) eles voltaram a se enfrentar, desta vez na avenida do Estado.
Os comerciantes protestam desde a madrugada de terça-feira (25), quando houve confusão entre policiais e ambulantes na região da rua Oriente. Na manhã desta quarta-feira (26) eles voltaram a se enfrentar, desta vez na avenida do Estado.
A prefeitura afirmou na noite desta quarta-feira que as ações de fiscalização na feirinha da madrugada serão mantidas. Em resposta, os camelôs disseram que vão manter os protestos até que a situação deles seja resolvida.
Fechamento

Em agosto deste ano, a feirinha ficou fechada por cerca de 20 dias para operações de combate à pirataria. A ação, coordenada pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana, foi desencadeada no dia 5 de agosto. Segundo o órgão, em 3.200 das 3.972 foi constatado algum tipo de irregularidade.
Durante a fiscalização, foi verificada a presença de produtos falsos em 1.060 estabelecimentos, que foram proibidos de voltar a funcionar. Foram apreendidos também cerca de R$ 5 milhões em mercadorias. O secretário de Segurança Urbana e coordenador do gabinete de Segurança, Edson Ortega, afirmou que essas lojas também tinham estrangeiros em situação ilegal no país. 
Durante o período em que o centro ficou fechado, os comerciantes fizeram diversos protestos, fechando ruas com passeatas pacíficas. Eles alegavam que não havia necessidade de fechar a feira para fazer o combate à pirataria.

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