O grande pariense Ítalo Ferroni Rocho, como sabem, deixou algumas obras e dentre elas, nós vamos por partes divulgando "O velho lobo do bar".
Não que essa obra representasse o seu pensamento, não, longe disso, mas devido à sua grande convivência no bairro ele recolheu aqui e ali, pensamentos, ditos, ditados de vários lobos de bares parienses.
Ítalo num trabalho de verdadeira coleta popular , passou tudo isso no papel e transformou num livro.
Livro este que marcou uma época, dos boêmios de bairro, dos frequentadores dos clubes , das esquinas , dos aglomerados urbanos, enfim, dos bares da vida.
A maior parte desses personagens, não causavam danos maiores a ninguém,
não aterrorizavam , não eram bandidos, não assaltavam, eram na sua maioria bons "vivants", que viviam de pequenos expedientes, duma vitória no bilhar, de uma fézinha no jogo do bicho, ou nos cavalinhos de Cidade Jardim , ou do trote, ou de um carteado.
Creiam, jovens, não havia essa maldade, esse sadismo, essa crueldade, brigava-se é verdade, por nada, brigava-se, nos bailes, no campinho de futebol, nas brigas de turmas , mas tudo na mão, nada que um mercúrio cromo não curasse.
Como diz o Robertão, velhos tempos , velhos dias...
E chega de conversa e vamos a mais uma pitadinha de humor do velho lobo do bar:
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