O Pari é rico em fatos hilários, disso todos sabem. Tenho certeza que os meus amigos sabem e transmitem às novas gerações muitas dessas histórias. O Laudo, o Nardão, o Vicentinho passaram isso adiante em forma de livro. Eu, vou contando aqui no nosso blog. Mais pessoas vão aparecer com fatos vistos, ouvidos e vividos dentro deste nosso querido Pari. Nós, ouvimos dos nossos pais, amigos, parentes e de muitas pessoas que num passado remoto iam nos contando.
Eu, ouvi histórias maravilhosas , tanto nas esquinas do Pari, como nos bancos do larguinho, como no Pif, como no comércio que meu pai teve de 1945 a 1987.
Sr. Aquiles contava as histórias do nosso querido Trás Os Montes. Sr. Parone as histórias belíssimas da sua não menos bela Amparo. Sr. André as histórias do Pari lá do início do séc. XX e da escravidão vivida por seus pais. Meu saudoso pai as histórias do Pari, seus clubes, seu dia a dia e é claro do Corinthians (só as vitórias, é claro). Roseira (o maior artilheiro do Flor do Brás de todos os tempos, segundo ele) e seus golaços sempre decisivos. Todos com casos verdadeiros, ou quase digamos. Ah!havia os mentirosos é claro, como em toda a comunidade que se preze.
No bar Pif-Paf, em meados dos anos 60, houve até um concurso de mentiras, falaremos sobre esse concurso em breve.
Eu sempre digo que os bairros sempre tem um tipo de beleza. A Luz tem seu belo jardim, o Ibirapuera o seu lindo parque, o Bexiga a sua gastronomia, o Jaraguá o seu pico e assim por diante. O Pari tem na sua gente, na sua história a sua maior beleza que é o ser humano , as histórias de amor, de paixão, de tristezas, de alegrias. É no ser humano e suas lembranças que o Pari tem a sua maior riqueza.
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