No jornal "Correio Paulistano" vemos um anúncio de um dos depósitos
de material de construção que havia no bairro.
Devido a proximidade do rio Tietê onde se encontrava areia em
abundância, a rua Azurita chamava-se rua do Porto , exatamente pelo por-
to de areia existente no local onde se encontravam os batelões, barcos enor-
mes carregados de areia , por fortes homens , na sua maioria de origem
portuguesa. As carroças transportavam o material até os depósitos como o
do anúncio e para as olarias .
A rua que às vezes alguns políticos se veem tentados a mudar de nome para
fulano ou sicrano e que os parienses são frontalmente contra ,chama-se das O-
larias , claro pois tínhamos várias delas naquela rua.
Os oleiros que eram os trabalhadores desses estabelecimentos, via de regra
residiam na atual Virgílio do Nascimento que se chamava rua dos Oleiros.
Na parte mais baixa dessa rua o lazer era a corrida de charretes ou aranhas ,
esporte também conhecido por trote.
Ali italianos e portugueses oleiros se divertiam aos domingos.
Com o aumento das residencias as corridas precisavam de um local mais apro-
priado e foi esse o embrião da Sociedade Paulista de Trote , mais tarde com um
local próprio na Vila Guilherme, hoje um belo parque destinado à comunidade da região.
O nome atual dessa rua da Esperança infelizmente não sei. Em São Paulo existe uma
rua com esse belo nome mas fica na Vila Gustavo.
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Jayme Antonio Ramos
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