Mais uma edição do Correio Paulistano , esta de 2 de junho de 1865, do site da Biblioteca Nacional e enviada pelo nosso grande amigo , cujo codinome é Don
Doble E.
Algumas curiosidades sobre esta publicação , que fala de determinações provinciais
abrangentes, minuciosas como as leis brasileiras até hoje.
Algumas dúvidas tirei , usando o Dicionário Aurélio , como por exemplo ,num
dos artigos tornam proibidas as roqueiras, como ? perguntei eu a mim mesmo.
Premonição da autoridade provincial ? predecessor da Operação Psiu , já imaginando o som provocado por alguma banda de Rock num futuro ainda
longínquo ? nada disso, o bom e velho Aurélio me tirou as dúvidas do alto das suas interes-
santes e instrutivas 1499 páginas. Resumindo, roqueira também não é nenhuma mocinha que requebra , pula e chacoalha os cabelos ao som da pedra que rola.
Roqueira é um canhão extremamente barulhento que lança pedras, muito usado ao lado de fogos de artifício em algumas festividades da época.
Estas festividades no meu modo de ver deveriam ser , os bisavós dos raves de hoje, porque vejam , buscapés ( foguete rasteiro e que disparado vai a bons metros de distância e só aí dispara), roqueiras , fogos de artifício sem nenhum ítem de segurança, o que deveriam explodir antes de subir , no mínimo eram emocionantes .
Outro ítem importante se refere à origem do nome de nosso bairro.
Parys eram armadilhas inventados pelos índios e que continuaram a ser usadas pelos antigos habitantes de nossa região ,à época seus descendentes , fruto de miscigenação com o europeu, armadilhas essas que eram para se pescar.
Usadas para pescar porém atrapalhavam a navegação de pequenas embarcações, constante, pois os caminhos terrestres eram poucos e dificultosos
Mas vamos à notícia e se tiverem alguma dúvida , Aurélio ou ao Google.

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