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UMA VIDA DEDICADA À CULTURA RELIGIOSA
Fonte: Tribuna Livre – julho 2008
Antonio de Pádua Rodrigues
Fonte: Tribuna Livre – julho 2008
Antonio de Pádua Rodrigues
No dia 24 de junho de 2008, ele completou 84 anos de vida, 60 dedicados ao sacerdócio. Com cerca de 50 livros publicados, a grande maioria abordando temas voltados para o mundo do trabalho, o ouro-pretano Frei Sartori é também o fundador da Congregação das Irmãs Missionárias de Cristo Operário. Há seis anos fez uma prótese no joelho esquerdo, mas uma infecção hospitalar o obrigou a ficar em uma cadeira de rodas. Segundo a Irmã Carmem, que o assessora, ele começou a andar, com a ajuda de um aparelho. Em nenhum momento interrompeu a sua produção literária. Frei Sartori é também autor de várias peças de teatro, abordando a libertação do operário.
Nas décadas de 1960, 1970 foi assistente da Juventude Operária Católica (JOC), Juventude Estudantil Católica (JEC). Em Ouro Preto, nos obscuros anos do Regime Militar, trabalhou na evangelização dos metalúrgicos. Em Mariana lecionou Sociologia, Doutrina Social Católica e História das Religiões.
Na Arquidiocese de São Paulo, foi convidado pelo então Cardeal Arcebispo, Dom Paulo Evaristo Arns, para organizar a Pastoral do Mundo do Trabalho. Realizou intenso trabalho de "Evangelização Social", propondo o diálogo entre trabalhadores e empresas. É também fundador do Centro Catequético Rainha do Apostolado, por onde passaram cerca de 15 mil alunos.
Frei Sartori morou em Israel, viveu em Belém onde cursou arqueologia, e residiu no Kibutz brasileiro de Bror Hail. Por identificação com a Terra Santa levou dezenas de peregrinos brasileiros à Palestina.
É filho do médico Albino Sartori, que em 1917, fixou residência em Ouro Preto, onde por longos anos chefiou o Serviço Clínico da Santa Casa de Misericórdia. Em 1918, Albino Sartori casou-se com Alzira de Castro Alves, filha do Senador Francisco Ferreira Alves.
Ex-aluno do Grupo Escolar Dom Pedro II e do Colégio Arquidiocesano, foi ordenado sacerdote no dia 22 de dezembro de 1947, em Petrópolis.
Nas décadas de 1960, 1970 foi assistente da Juventude Operária Católica (JOC), Juventude Estudantil Católica (JEC). Em Ouro Preto, nos obscuros anos do Regime Militar, trabalhou na evangelização dos metalúrgicos. Em Mariana lecionou Sociologia, Doutrina Social Católica e História das Religiões.
Na Arquidiocese de São Paulo, foi convidado pelo então Cardeal Arcebispo, Dom Paulo Evaristo Arns, para organizar a Pastoral do Mundo do Trabalho. Realizou intenso trabalho de "Evangelização Social", propondo o diálogo entre trabalhadores e empresas. É também fundador do Centro Catequético Rainha do Apostolado, por onde passaram cerca de 15 mil alunos.
Frei Sartori morou em Israel, viveu em Belém onde cursou arqueologia, e residiu no Kibutz brasileiro de Bror Hail. Por identificação com a Terra Santa levou dezenas de peregrinos brasileiros à Palestina.
É filho do médico Albino Sartori, que em 1917, fixou residência em Ouro Preto, onde por longos anos chefiou o Serviço Clínico da Santa Casa de Misericórdia. Em 1918, Albino Sartori casou-se com Alzira de Castro Alves, filha do Senador Francisco Ferreira Alves.
Ex-aluno do Grupo Escolar Dom Pedro II e do Colégio Arquidiocesano, foi ordenado sacerdote no dia 22 de dezembro de 1947, em Petrópolis.
O MUNDO DO TRABALHO
Em sua vasta produção literária Frei Sartori aborda com clareza, profundidade e simplicidade, temas como o trabalho, a família, a natureza da mulher e do homem.
No livro "Encarnação" o religioso fala sobre o parecer da Comissão Bíblica Vaticana sobre a possibilidade e a conveniência de as mulheres serem sacerdotisa. Descreve ainda a "Figura da Mulher à luz do Evangelho".
Na apresentação de "Encarnação", datada de agosto de 2003, o franciscano aborda o trabalho desenvolvido em Empresas como Alcan, em Ouro Preto, Kibon e Valmet, em São Paulo, e muitas outras empresas.
Combate à metodologia da chamada "Luta de Classes", defendendo uma política que proporcione aos operários "voz e voto", na vida interna de uma empresa.
Na mesma publicação, Frei Sartori fala do relacionamento entre as mulheres e os homens: "A mulher que não consegue captar a psicologia masculina como diferente da sua não tem probabilidade de se complementar e de se aperfeiçoar. A mulher que não consegue aceitar, e mais ainda enriquecer-se com tais diferenças masculinas, jamais chegará à santidade, à perfeição e a complementabilidade de sua própria feminilidade", afirma.
Citando Santo Agostinho "Meu amor é meu peso – o que eu amo é o que me arrasta e decide", na publicação "Procurando Deus encontrei Jesus", Frei Luiz Sartori fala sobre o universo, os animais, as plantas e os homens.
No primeiro capítulo do livro, ele lembra que embora muitos animais imitem gestos humanos, não pretendem ser "gente" como nós...; estão satisfeitos em ser animais. Estão dentro de sua medida, pois seus limites são sua plenitude, afirma.
"As formigas não pretendem ser elefantes, nem as plantas querem ser animais, nem os animais pretendem ser humanos".
E prossegue: "Se os animais procuram algo é somente aquilo que diz respeito ao TER MAIS, ter mais comida, mais sossego... mas nada que seja mais do que são. Muito diferente é o SER HUMANO.
"Dentre todas as criaturas o ser humano é o único ser que está sempre a procurar... Procurar é algo que sempre supõe uma inteligência que sempre quer progredir".
Em seu raciocínio diz o religioso: "Se dissermos que o homem é o ser que procura podemos acrescentar que ele é o "ser que procura ser mais, e ser mais homem".
Os interessados em ler as obras do Frei Sartori podem obter as informações no endereço:
MISSIONÁRIAS DE CRISTO OPERÁRIO, Rua Cristo Operário, nº 128, Vila Guilherme, São Paulo-SP, CEP 02055-080, Fone (011) 6905-0596.
No livro "Encarnação" o religioso fala sobre o parecer da Comissão Bíblica Vaticana sobre a possibilidade e a conveniência de as mulheres serem sacerdotisa. Descreve ainda a "Figura da Mulher à luz do Evangelho".
Na apresentação de "Encarnação", datada de agosto de 2003, o franciscano aborda o trabalho desenvolvido em Empresas como Alcan, em Ouro Preto, Kibon e Valmet, em São Paulo, e muitas outras empresas.
Combate à metodologia da chamada "Luta de Classes", defendendo uma política que proporcione aos operários "voz e voto", na vida interna de uma empresa.
Na mesma publicação, Frei Sartori fala do relacionamento entre as mulheres e os homens: "A mulher que não consegue captar a psicologia masculina como diferente da sua não tem probabilidade de se complementar e de se aperfeiçoar. A mulher que não consegue aceitar, e mais ainda enriquecer-se com tais diferenças masculinas, jamais chegará à santidade, à perfeição e a complementabilidade de sua própria feminilidade", afirma.
Citando Santo Agostinho "Meu amor é meu peso – o que eu amo é o que me arrasta e decide", na publicação "Procurando Deus encontrei Jesus", Frei Luiz Sartori fala sobre o universo, os animais, as plantas e os homens.
No primeiro capítulo do livro, ele lembra que embora muitos animais imitem gestos humanos, não pretendem ser "gente" como nós...; estão satisfeitos em ser animais. Estão dentro de sua medida, pois seus limites são sua plenitude, afirma.
"As formigas não pretendem ser elefantes, nem as plantas querem ser animais, nem os animais pretendem ser humanos".
E prossegue: "Se os animais procuram algo é somente aquilo que diz respeito ao TER MAIS, ter mais comida, mais sossego... mas nada que seja mais do que são. Muito diferente é o SER HUMANO.
"Dentre todas as criaturas o ser humano é o único ser que está sempre a procurar... Procurar é algo que sempre supõe uma inteligência que sempre quer progredir".
Em seu raciocínio diz o religioso: "Se dissermos que o homem é o ser que procura podemos acrescentar que ele é o "ser que procura ser mais, e ser mais homem".
Os interessados em ler as obras do Frei Sartori podem obter as informações no endereço:
MISSIONÁRIAS DE CRISTO OPERÁRIO, Rua Cristo Operário, nº 128, Vila Guilherme, São Paulo-SP, CEP 02055-080, Fone (011) 6905-0596.
A Santa Missa de corpo presente será celebrada hoje, segunda-feira , 27 de agosto, às 14 hs. na Igreja Matriz de Santo Antonio do Pari.
Ao Frei Luiz Maria, todas as nossas orações e grandes e boas recordações por um homem tão realizador e
que por certo está à direita do Pai.
Jayme Antonio Ramos
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