Os dias são muito movimentados no Pari, Canindé e Brás graças a seu comércio fervilhante. A campanha política municipal trouxe ao bairro , o candidato Russomano, a candidata Mulher - Pêra se encontrando com o candidato a Prefeito, moças de ema emprêsa de marketing e que apoiam o radialista impedidas de entrar na mesquita da Barão de Ladário e depois com uso de véus puderam lá almoçar com o candidato líder das pesquisas. Vamos à matéria da Folha de São Paulo, que fala sobre o assunto:
Apoiadoras de Russomanno quase são barradas em mesquita
DIÓGENES CAMPANHA
DE SÃO PAULO
"A imprensa não pode entrar. As meninas também não", diziam os organizadores de um almoço do candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, com o xeque Sayeg-Bilal Jomaa, presidente da Associação Beneficente Islâmica do Brasil, na Mesquita do Brás, na tarde de ontem.
As "meninas" eram oito jovens com calças justas e camisetas brancas (algumas amarradas para deixar a barriga à mostra) com o nome do vereador Adilson Amadeu (PTB), aliado de Russomanno , candidato à reeleição e uma das pessoas do bairro que pleiteam a sua ida ao Palácio Anchieta.
Apoiadoras de Russomanno
Ver em tamanho maior »
Danilo Verpa/Folhapress
Apoiadores do vereador Adilson Amadeu (PTB), aliado de Russomanno, foram barradas em visita do candidato em mesquita; elas foram liberadas pouco tempo depois
Elas estavam fazendo panfletagem e carregando bandeiras de Amadeu pelo bairro. Na entrada da mesquita, receberam lenços para cobrir a cabeça, mas foram inicialmente impedidas de entrar.
Cerca de cinco minutos depois, foram liberadas por "Betão", apresentado como coordenador da equipe de garotas, e puderam almoçar no templo.
"Pedi para elas poderem entrar. Tem um ritual, né?", disse Roberto Silva, 50. Ele afirmou ser dono de uma empresa que faz pesquisas de marketing na rua.
Contou ter chamado as funcionárias para a campanha do vereador por ser amigo dele. "Aí levei [à mesquita] para dar almoço para elas."
Uma das garotas disse que elas ganham um salário mínimo (R$ 622) na empresa de Silva. Ele admite ter economizado o vale-refeição das funcionárias com a liberação da entrada. "Ganhei isso de vantagem, pelo menos."
Comentários