Mais uma história do Pari, extraída do excelente acervo , agora digitalizado, do jornal "O Estado de São Paulo ". Apenas a título de curiosidade nessa reportagem que vemos abaixo , quando o autor se refere aos remates do Marco, fala de um trecho um pouco mais alto da hoje avenida Celso Garcia, em que havia o Marco de Meia-Légua , provavelmente a distância do local ao largo da Sé, pois meia-légua é aproximadamente se falarmos de légua terrestre ou légua quilométrica , dois quilômetros. Por que Marco, vamos explicar abaixo, segundo o site , Almanack Paulistano:
Rocio
Desde 1636, a Câmara obtivera posse de sesmaria (rocio) do território correspondente aos limites da sua administração, mas vivia perdendo áreas para particulares. Diante disso, o Senado da Câmara, em 1724, solicitou ao governador uma carta de sesmaria igual à que a Cidade já possuía.
Demarcação
Em atendimento àquela reivindicação, foi ordenado a demarcação do rocio da cidade, resultando disso um documento chamado "Marco de Meia Légua". Como ponto de partida para a medição estabeleceu-se o Largo da Sé.
Área
A área compreendida pelo "marco da meia légua" ia, em direção ao bairro da Penha, até um lugar que se tornou conhecido exatamente como marco da meia légua, na hoje avenida Celso Garcia; para o lado de Santana, num trecho da rua Voluntários da Pátria, além do rio Tietê, perto da rua Carandiru; para o lado de Pinheiros, proximidades da avenida Paulista e, em direção a Santos, na altura do Ipiranga.
Mas vamos à história , hoje trágica , extraída como já dissemos d'"O Estado", agora da edição de 4 de outubro de 1894, portanto como diria o sr. Manoel Leque e mais tarde , o locutor Fiori Gigliotti também falaria ao éter , ano em que o século XIX já estava nos seus estertores e fechavam-se as cortinas e terminava o seu espetáculo .
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